Francisco Martins Silva
Uruçuí / PI

 

 

Ciranda dos anjos

 

Flautas e harpas a tocarem,
Um coro de vozes a entoarem
E para o Altíssimo a se manifestarem,
Em ciranda, juntos a dançarem
Num festival sublime e encantador!
Uma dança comovente!
Uma ciranda sem igual
São anjos, doces anjos, ilustres do bem
Exalando amor e harmonia na ciranda
Movida por um belo ritual.
Nela, os perdões são aceitos;
Os amores, fortalecidos;
As esperanças, reanimadas;
As graças, alcançadas...
Dos filhos da terra, a alegria, o olhar altivo
Por contemplarem aqueles anjos num baile magistral.
Oh  anjos, verdadeiros guardiães, seres queridos,
Fazei que entremos nessa ciranda por um mundo de mais paz.

 

 

 
 
Poema publicado no livro "100 Grandes Poetas Modernos" - Edição Especial - Julho de 2017