João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

A rivalidade

 

A rivalidade do mundo oferta um jogo
Que se culmina dia-a-dia depois se refaz
Somos sempre rivais com tanto rogo
Só não seremos rivais perante a paz.

Hoje a vida é simplesmente algo malogro
Que oculta dentro de mim o pranto que jaz
O viver é o maior de todos os nossos jogos
Mas além de efêmero o viver também é fugaz.

A rivalidade hoje é como um corpo celeste
Que cai do céu sem que ninguém conteste
Sua chegada na camada morta da terra

E eu como rival vivo sempre convencido
Que apesar de no mundo eu ter existido
Parece que minha alma totalmente se aterra.

 

 

 
 
Poema publicado no livro "100 Grandes Poetas Modernos" - Edição Especial - Julho de 2017