Teresa Cristina Cerqueira de Sousa
Piracuruca / PI

 

 

Rede de poeta

 

A borboleta pousa de asas
Fechadas... Já meu corpo pousa numa
Rede, aberto, como uma pluma...
E quantos fazem isso em suas casas?!

Bom é se ter sossego... ter-se descanso,
Em que há espécies que vão distante...
Às vezes, levantam voo hesitante...
Mas terminam em ambiente manso!

As borboletas achegam-se mais
Nas flores enquanto o sol no céu faz
Seu caminho no horizonte acima...

Eu, tal poeta, vejo com amor
Tudo porque passa um sonhador:
O corpo na rede e a mente na rima...

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Anuário da Nova Poesia Brasileira"- Edição Especial - Maio de 2017