Maria José Zanini Tauil
Rio de Janeiro / RJ
Chuvas e flores
O agricultor não vive
Sem a colheita
Observa o atirador
O alvo atingido
O médico aguarda
Do remédio, o resultado
E eu, Senhor, sou açoitado
Por chuvas de provas
Será que resisto?
É orando, que insisto!
Não me abandones, Senhor!
Que eu suporte o vento gelado
O frio cortante, o cabelo molhado
Assim, de alma encharcada
Que eu seja em teu colo carregada
Pois tenho medo de me afogar
Mas que no final
Surja o sol
E eu possa colher
Após a diversidade
Todas as flores
De formas e matizes
E fazer meu buquê
De felicidade
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