Antologia on line

Felipe Fajardo V. A. Barberena
Rio de Janeiro / RJ

Morena, meu amor

Morena, do cacau, da pele de cor e sabor,
do gosto de morango adocicado,
do jeito de moleca, que encanta o Seu Amor,
do riso, que riso, sorriso de arbor,
pelo qual passeio,
sem querer, imóvel, fitado no olor,
em devaneio me vou, deslizando pelo corpo da morena,
proclamando o meu amor.

E ela?
Refuga, se faz de parede, mas ri, ri sem querer, por querer,
algo mais que um simples amor,
diz que sim e que não,
como é lindo o Meu Amor.
Na dúvida da entrega
exige o que ela espera,
simplesmente...amor.