Jonas Matheus Sousa da Silva
Belém / PA

Singela flor, Ramona

Vi-te! Logo te senti muito especial e sagrada, pois és distinta moça,
que a poesia mais ouça, no ser da sinfonia amada, pela chama que há em ti; Ramona firme e delicada, sinta-te a melodia alada nos sentidos vivos da vida, onde não és esquecida.
Por canto divinizado, tua essência é lembrada nesses compassos aquecidos, de te lembrar na pulsação
que te poeta em coração e, te faz ondas na canção,
também nos versos, quais salões por lustres e cristais guarnecidos.
Ah, neste teu ser mui lindo, por luzes sagradas do Amor
cintilam fagulhas em flor, a espalharem bons olores;
ou, como estrelas em ricas cores, encantas os sextos sentidos.

Assim, meu ser aturdido e boquiaberto, pela beleza
dos teus mistério e nobreza de feminina realeza,
faz-te, com presteza, o poema; de teu manancial, tendo haurido.
Bebo da tua senciencia a compreender meu coração.
E tua pura chama acesa, as minhas letras incandescem
com lume vivo, em pulsação por tua presença-transcendência...
Singela flor Ramona, como a glória da bela aurora
é a luz do teu ser que aflora; ó, do poema, musa e dona,
o Amor que em ti mora, na tua presença desponta;
A tua verdade, ele canta e, no teu colo, repousa...
Do amor ao saber, as palavras, o teu bom regaço, imploram; menina-mulher honrosa, perfumam-te o olor das rosas!

O teu belo semblante me doura, no encanto que enamora
em poesia a tua prosa, tua existência mais se evola.
Ó Ramona em-cantada, refletes a beleza da feminina pureza!
modéstia que encanta! bonito coração!
Singelo amor-canção: Valor-fé-educação!