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Marina Moreno Leite Gentile
São Paulo / SP

 

Nunca deixem de rir

 

Ah, como ele queria,  com a arte trabalhar,
Fazer malabarismo,  engolir fogo,  provocar risos,
Viajar  com o circo, ah, como ele queria!

E como o sonhar é o início de tudo,
Olhou para o céu,  para as estrelas,
Entregando lá o seu desejo.

E determinou,  e  treinou,
Para mostrar a sua arte,
Era só esperar o circo chegar.

Assim que o circo chegou,  ele se vestiu de palhaço,
Pediu uma oportunidade, queria cantar.
A música famosa cantada por ele,  letra alterada,
Fez o circo dar risada!

A apresentação foi linda, no final,
Ao mesmo tempo ele ria, chorava e falava:
- OLÁ MEUS AMIGUINHOS, NUNCA DEIXEM DE RIR!
-  MESMO QUE FIQUEM TRISTES,  NUNCA DEIXEM DE RIR!

Com aquele circo o Noel viajou por grande parte do Brasil,
Onde passou sua vida,  até o dia que (para sempre) partiu.
Viva o circo, viva a alegria, viva todo mundo, vivaaaaaaa!

Viva o palhaço Carequinha!
Viva o Circo Nacional!

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 144 - Dezembro de 2016