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João Riél Manuel N. V. de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

Quando o céu abriu seu manto

 

Quando o céu abriu seu longo manto azul no infinito horizonte...
E eu chegava de manso naquela  “Verissima” e histórica cidade,
Eu já sentia por dentro uma devastadora e indomada vil saudade
Que brotava de minha alma, como água clara da mais pura fonte.

Caminhando por Cruz Alta, me deparo com uma livraria à fronte.
Olho os lírios do campo, colhidos  por entre caminhos cruzados,
O tempo e o vento buscam aqui razões para serem reinventados.
Mundo velho sem porteira resumido nestes campos, vales e montes.

Faço uma bela viagem à aurora do mundo quando eu venho para este lugar.
Vendo a saga do escritor diante do espelho que para sempre vai me inspirar.
Buscando um lugar ao sol já que o resto é silêncio neste mundo de primores.

Eu sonho com fantoches e no cair da noite uma música ao longe me cativava...
E durante um solo de clarineta vejo que Clarissa ansiosamente  me procurava,
Para com Érico Veríssimo dar-me boas vindas ao mundo onírico dos escritores.

(Soneto em homenagem a Érico Veríssimo e Cruz Alta)

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 144 - Dezembro de 2016