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Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS

 

Mulher

 

Ser frágil e indefeso ao nascer
Criada com amor e carinho
Ou não, depende da cultural local.
Educada para reproduzir padrões
Submeter-se às leis de comércio, e emprego
Geralmente, feita por homens.
Educada para ser coadjuvante em um cenário
E não protagonista, porque mulher, antigamente,
Em certas culturas, morria ao nascer.
Belo ser delicado e frágil...
Mas as agruras preparam o ser o e o fortificam.
Resiliente, não sucumbiu, se preparou e ascendeu.
Hoje, mulher é protagonista, assume seu papel
Com destemor, dignidade, honra e doçura.
Acalma os ânimos. Não quer destronar os homens.
Lado a lado constrói uma sociedade mais harmônica,
Com sabedoria mostra sua competência,
Eleva a voz do amor para edificar a paz
Que deve reinar no coração de homens e mulheres,
No lar, na escola, na sociedade, no mundo.
A paz se constrói no dia a dia, na mão estendida,
Na proteção à família, às crianças,
No desenvolvimento da educação
No cumprimento da lei, da moral e da ética,
Na proteção ao meio ambiente, aos animais.
Mulher, elemento primordial na construção
De um mundo de paz entre as nações.

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 144 - Dezembro de 2016