Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

Que doce ilusão...

 

O agora, o presente, já é passado 
À espera de quem nunca virá, o futuro 
Quando ele chega, já era.
Assim precisamos do Fim do Ano
Para nos ajustar a ideia do Novo.
Deixar para trás, as feridas,
Com alma renovada, sorrir
O que foi, nunca mais será.
Com tinta e pincéis colorir.
Desejar Novas Primícias
Esperar novas carícias
De um Novo Tempo,
E, que tudo se faça uma criança
No Novo amanhecer
Ser capaz de agradecer.
Lembrar: tal qual sempre foi.
A certeza de que cada dia,
Vivido, é um dia amenos
Por isso precisamos da Bondade.
 Pois um ano passa correndo
Vai tudo transcorrendo,
Como as águas, de um rio
Sempre na procura do mar
Para a nascente, não pode voltar.
É, a Vida em busca de Novos Horizontes
Assim com determinação
Com muita ou sem ilusão
Esperamos Novos Tempos
Sempre com muita Esperança
Em busca da Vida com Bem Viver!

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 181 - Março de 2020