Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ
O submundo da cidade
Água que escorre do concreto,
Lava a sujeira da imundice humana,
Valores que já foram maravilhosos.
A cidade que abriga o teto,
As vezes desumana,
Em um toque jubilosa.
Como pode deixar levar,
Situações ardilosas,
Maltrato a uma cidade.
E que o ímpio a lavar,
A ferocidade das charmosas,
Que hoje se ambienta sem reciprocidade.
Assim que vejo sem cor,
A sujeira no submundo,
Atravessa uma geração.
A imagem é de dor,
Que projeta seu mundo,
De um desgoverno sem nenhuma ação.
A própria doutrina,
Se opõe à blasfêmia,
Os seres mantêm sua sina,
Por um tempo que temia.
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