Num imenso deserto de solidão
Onde o silêncio impera
Onde o brilho ofuscado pela dor
Flutuando no escuro universo sem fim
Áridas almas sem fulgor e opaca
Sua luz lembra a penumbra
Habita um corpo quase inerte
Precisa de uma carga continua para brilhar
Sua aura ficará azul
Sua chama ficará vibrante
Como a esperança de um novo sol
Poema
publicado na Antologia de Poetas Brasileiros -
vol. 183 - Maio de 2020