Ismar Carpenter Becker
Rio de Janeiro / RJ

 

Áridas almas

 

Num imenso deserto de solidão
Onde o silêncio impera
Onde o brilho ofuscado pela dor
Flutuando no escuro universo sem fim
Áridas almas sem fulgor e opaca
Sua luz lembra a penumbra
Habita  um corpo quase inerte
Precisa de uma carga continua para brilhar
Sua aura ficará azul
Sua chama ficará vibrante
Como a esperança de um novo sol

 

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 183 - Maio de 2020