Abraão Leite Sampaio
Governador Valadares / MG
Antoine de Saint-Exupéry
Condessa Marie Foscolombe... Mãe
Incentivadora de seus predicados
Com resultados que evidenciam comprovação
Ao revelar ainda em fase jovial talentos diversificados
Arte literária e manejo hábil em manche de avião
Não... não era fantasia
Havia fundamento no pressentimento maternal
Comprovando o que a matriarca pressentia
Com voos reais e literários... deixou obra magistral
Um continente era espaço limitado
Àquele corpo que buscava aventuras
Com desejos de pisar em outro lado
A todos tocou e ainda os contemplou das alturas
Ar, terra e mar
A ele: vida, paz e amor
Quero nuvens... quero voar
Seu corpo e mente clamava com fervor
As viagens intercontinentais
Instigaram momentos de grande emoção
Cuja contemplação às belezas naturais
Foram “Mães” de sua extraordinária criação
Não foi sonho em sono profundo
O piloto estava suado em deserto ensolarado
Quando sua atenção é desviada
Por um menino de cabelo dourado
Cuja voz era suave e educada
Mas o pedido vem com imposição
Desenhe com traços entendíveis... Um carneiro
Se não praticares esta ação
Os Baobás tomarão meu planeta por inteiro
Ao sentir a intenção do personagem
Desvencilha do cansaço para se assegurar
De que não estava diante de uma miragem
O menino de cabelo dourado
Era real e palpável
E que a harmonia entre os seres...
Era o objetivo daquele que estava a seu lado
Com olhos fechados o piloto murmura... ganhei
É ele... O herói que caminhará
Sobre as páginas do livro que sonhei
Assim ocorre... o “Nascimento”
Da magnífica obra “O Pequeno Príncipe”
Fantasia que encantou e encanta até nossos dias
De Antoine de Saint-Exupéry
O homem dos “ares” que pilotou aviões e fantasias.
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