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Abraão Leite Sampaio
Governador Valadares / MG

 

O bardo e as letras

 

Ao dar-lhes a união surgem versos que desanuviam pensamento de tormento,
penetram em corações e mentes que acreditam serem blindadas.
A "ele"... elas obedecem como animais em adestramento.
Como em quebra-cabeças são encaixadas, brilhando em versos e peças cantadas.

Desunidas... são como ilhas sem vidas.
As tocam, pincelando as mais saltitantes e atrevidas,
fazendo junções, surgindo exclamações... interrogações, mas... nunca um ponto final.
Porque o caminho do versejar é "reta tortuosa" tendo o infinito como término real.


Caem nos anais das escritas como abundantes gotas em temporais.
Facilidades em manipulá-las que, mesmo adormecidas em linhas.
Despertam-nas ao simples toque... acionando o verbo ler que lhes acariciam com prazer.
Reagem com força coesa... realizando proeza de até o "céu "acariciar.


Aceleram o andar, pensar e o amar mesmo na inércia a ficar.
Descrevem o momento exato de um idílio sem protagonista como auxilio.
Induzem: enxergar de olhos fechados,
falar sem som emitir e gesticular sem os membros movimentar.


Lampejos de momentos criativos... brilhantes como faíscas de braseiros.
Escrevedores incessantes admiram cada letra como os apaixonados as amantes.

 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011