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Sidney Arruda
Ipatinga / MG

 

Esquecimento

 


A poeira cobre como um véu,
em um canto está abandonada,
no armário ao lado do troféu!

No passado sinônimo de tecnologia,
o tempo precisa de mais.
Hoje muitas crianças vivem na ignorância,
no futuro só nas lembranças de seus pais.

Sua lida os nossos avós gravou na mente,
algumas histórias eu lembro: O Saci,
o mestre Monteiro Lobato encantou muita gente!

Das diversas funções que o homem fez,
a pior foi peça de museu.
No fim da galeria espera por sua vez,
mendiga à atenção daquele que depois dela nasceu.

Única e inconfundível é sua ortografia,
na folha amarelada quase não se vê.
Triste esquecimento da máquina de datilografia.

 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011