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Rubens Alves Ferreira
Taguatinga / DF

 

Lapsos de luz

Toda ventura
Em indelével
Refulgir com

Consiste
Amar.
Prazer à luta;
Agir, pelo persuasível
Carisma de poder
Intentar; e,
Debelando o medo e o mal
Antes,
Durante e depois do fado...
Eternamente, o belo, buscar.

  Longe...! insinua-se no vazio.
Atenta o ouvido extasiado
Entoa versos acompanhantes
Distingue-se nas trevas.
Resplende-se no luzir multicor
Acolhe um mimo de felicidade
Observa com curiosidade
Ofusca-se. Novamente torpor.
Fica buscando perplexo:
Surge rapidamente, num lapso
Renasce a esperança funâmbula
Dissoluto, procura entender.
A luz é forte – inebriante
Faculta-se, insinua veredas
No ceticismo, demora a compreender
Riscando o tempo, evade-se, por fim.

 
 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011