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Paulo Araújo da Silva
São Paulo / SP

 

 

Protocolo de Quioto

A mão que faz a guerra
Nos mata de desgosto,
Destroem nossa Terra
E fogem de Quioto.
Pensam sempre no mesmo,
Em luxo, capital.
Ao risco está exposto
O patrimônio ambiental.
Nosso céu está nublado,
Nosso planeta de lado,
Queimado, alagado, asfixiado.
Um pequeno gigante.
Os pólos derretendo
É o choro da Natureza,
Até o fim do ano
Onde estará Veneza?
A criança está chorando,
Muita água derramando,
O oceano se elevando
E a terra se alagando.
Roubam nossa madeira,
Deixam o solo devastado.
A Amazônia pede
Esse fogo
Apagado.
Nossa casa está violenta
Como jamais se viu,
Pois passou um furacão
Aqui na costa do Brasil.



 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011