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Alex Dahlke
São Paulo / SP

 

 

O escritor

A caneta do escritor para.
Acabou a tinta?
Talvez não.
Sua mão pode ter cansado,
extasiado, não ter acompanhado
o ritmo da mente que
não para, não vai parar,
não deve parar.
É sua missão.
Mente que não sossega.
Descansa sim, inebriada pelo desejo
de escrever, pelos sorrisos que causa,
pelos olhos que brilham,
pelas reflexões das mentes abertas.
Poeta, escritor, filósofo…
Quem diria!
O matuto, interiorano, caipira
abriria mentes e expandiria consciências
na cidade, no campo, nos que não liam.
Ele sabia. Ele acredita no escritor…
Deu-lhe o presente.
Do hobby ao ofício?
Não se sabe.
Só Ele sabe.
Ele: Deus que dá o dom; que acompanha;
que guia a caneta, a mente, o coração;
o verdadeiro escritor.
Está no papel.
Quem escreveu?
A caneta do escritor não para.

 
 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011