Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 91 - Julho de 2012



 

Rozelene Furtado de Lima
Teresópolis / RJ

 

Montanha abençoada


Quando abro a janela
Descortina-se serra bela
A montanha azul da onça parda
Um paredão que monta guarda
De todos os segredos plantados no chão
A mágica dança das folhas em ventilação
Pela manhã, sol dourado
Raiando por cima do prado
O anoitecer em lua prata
Desponta a magia em serenata
De vez em quando um arco multicor
Aparece como elemento encantador
O sangue nas veias transparece
Nascente de água pura que ofereces
Tudo surge escondido por trás de ti
Orquestrado na mensagem do bem te vi
Que mais tens aí e escondes,
Por que não me respondes?
É o pote de ouro brilhante...
Ou meu amor amante...
Montanha de mata abençoada de paz
Até quando resistirás?
Ao homem barro cheio de vazios
Até quando alojarás água nos rios
Serra, até quando aí estarás?
Revelando dádivas para mim
Até quando...
Lançarás luz na cortina de cetim



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