Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 93 - Outubro de 2012



 

Rozelene Furtado de Lima
Teresópolis / RJ

 

 

A paz não é dependente da guerra

 

Saí em busca da paz
E encontrei-a em toda parte
O sol abraçando o idoso na praça
O vento despertando a natureza
A mãe amamentando o filho
A brisa refrescando a vida
A noite acendendo estrelas
O orvalho beijando a flor
Os pássaros fazendo seus ninhos
O galo anunciando o amanhecer
O sino chamando para oração
A inocência fazendo a criança adormecer
O final de tarde pintando o poente com emoção
A carícia nas mãos dos amantes
A paz e guerra não são opostos, nem contrários
Guerra é a disputa por poder dominante
A paz não busca adversários
Guerra é o inverso do universo
o lado feio do ser humano
o avesso da coragem, o efeito perverso
a negação da fé, a sobreposição do insano
é a arma do covarde que só age em bando
A guerra precisa de legião
De crueldade, de comando.
A paz pode ser sentida até na solidão
A paz não é dependente da guerra
É o símbolo da boa vontade
É um estado da alma no céu e na terra
A paz é o começo e o fim do curso da vida
A guerra não é disciplina é matéria perdida.


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