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Rozelene Furtado de Lima
Teresópolis / RJ

 

 

Dor em espiral


Um calor toma conta do meu peito
Como se o coração fosse imperfeito
Alargando, abrindo espaço e cortando pedaço
Dói de maneira diferente, crescente, pungente

É dor real!
Que se desloca em espiral
Em redemoinho, sem noção de onde parar
Sou sorriso, vez gargalhada ou pranto a ondear
Ímpeto de soltar desejo de reter
Permaneço enleada no verbo ser
Tudo é dolorosamente belo!
Tudo é grandioso, nada é singelo.
Sinto mudança em meus sentimentos
Não consigo controlar os pensamentos
É dor de doer, dor do querer, fininha constante
Esqueço do alimento, não durmo o bastante
Algo que quer controlar, prender e sufocar
Essa aflição dominadora, imperiosa
Essa dor que dói contraditória, gostosa!

Dói tanto até sublimar
Não quero mais lutar
É a dor do não poder, dor mesclada do alvorecer
Saio da estrada, não sei de mais nada
Haja o que houver, seja o que Deus quiser
Aceno o lenço branco e agora não mais esconder
Esse amor querido, proibido, asilado,
Que acaba de nascer!


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Poesia publicada no livro "Os mais belos Poemas de Amor" - Edição 2011 - Abril de 2011