Elizabeth Maria Chemin Bodanese
Pato Branco / PR

Entre vales e colinas

Entre vales e colinas espalha-se esta cidade...
História, memória, recordações infindas...
Antes, ruas de chão batido, poeira, lama...
Casas de madeira cobertas com tabuinhas.
Pinheiros, parreirais, ameixeiras, laranjeiras!
Verdes cercados com cabras brancas leiteiras
Pastando perto dos córregos cristalinos
Das ajoelhadas lavadeiras faceiras.

De uma ave herdas-te o nome...
Quando Arruda viu à margem do rio
Sobrevoar majestosamente quem fora enterrar.
E assim correu aos quatro cantos
A história da água encantada, abençoada,
Do rio do pato branco, rio do encanto,
Precursor do nome da elegante Pato Branco!
Cidade dos amores-perfeitos! Perfeitos amores!
Das palmeiras, dos pinheiros, das flores!
Do verde profundo dos ciprestes
Ao verde prateado das oliveiras!
Ah! E os ipês rosas e amarelos
Que como um véu parecem tocar o azul do céu!
Uma pintura encantadora desta cidade acolhedora,
Onde o sol brilhante aquece os corações
Dos meninos e das meninas das muitas nações
Que neste vale entre colinas crescem alegres e belos
Como os aveludados amores-perfeitos
Da Praça Presidente Vargas ou da Avenida Tupi!
Os amores-perfeitos, os perfeitos amores daqui.
Entre vales e colinas, espalha-se um jardim...