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Elyne
Gonçalves de Moura Veras
Paulista
/ PE
Assemelhando-se a uma explosão
cósmica, inicia
Ninguém ouve o som do infinito, imagina-se
É tudo muito maior que o eterno, que anos e luzes.
É desesperadora força escondida,
Impaciente, destemida.
Um amor que nesta vida se reconhecia, revia
Rever-se nos olhos alheios é revelar-se inteiro, como veio ao
mundo um dia.
Afinidades são sempre pontos de partida,
de um procurar-se e achar-se
Emblemática narcisista, admiração ao encontrar
um espelho
Eu sou aquele que vejo, sou ele em mim.
Universos paralelos em um elo vermelho.
Sob várias faces, recheios
Pólvoras, poesias
Seios, queijos
Afetos, desejos
Tóxicos, desvelos.
Imaginação implorando por vida real,
E a realidade a serviço dela.
Recriando-se mundos, transformar-se-ão
Em belos,
Imaginados, enfeitam-se para a festa.
Bebem, dançam
e comemoram a queima dos universos, ressignificado
a dois.
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