Marta
Trevisol
Frederico
Westphalen / RS
Madrugada
A
madrugada é dos poetas e boêmios
No silêncio da madrugada alguns dormem
Todos...
Menos o poeta
Com sua insônia
Percorre solitário
No desvario do amanhecer
Sua essência é desperta
Pelo som da música distante
Um riso abafado de entretenimento
O poeta à procura de si mesmo
Deixa a vida passar lentamente diante de si.
Velocidade discreta, pequena distância vencida.
Passa o poeta pela aurora
Passa pela rotina diária
Deixando na alma inconformista
De poeta solitário
A saudade do homem que fora
Expresso em seus sonhos com suas poesias
O espaço, no picadeiro da vida de poeta.
Ficou a flutuar a sua vida, seus amores e desamores.
Assim, na incoerência da razão...
Perdido no poema da vida
Silenciosamente na madrugada do destino
Escreve seus versos numa outra dimensão.