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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 21 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.


Décio de Moura Mallmith

Quem sou eu
Sou de Porto Alegre/RS, cidade em que sempre vivi. Sou extremamente conservador quanto aos valores éticos e morais e penso ter perpetuado estes valores na minha prole. Por falar nisto, tenho uma família maravilhosa, muito unida e que me apóia em qualquer empreendimento que me arrisque efetuar. Muito disto, obviamente, devo a minha esposa, a Bety, um ser iluminado que me acompanha há muitos anos.
Sou Físico e Bacharel em Direito. Possuo, ainda, Especialização em Psicopedagogia e Mestrado em Sensoriamento Remoto, além de inúmeros cursos nestas áreas. Profissionalmente, sou funcionário público, lotado na Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul desde 1979. Atualmente, exerço a função de Perito Criminalístico no serviço de Plantão do Departamento de Criminalística. Em outras palavras, eu sou aquele sujeito que comparece aos locais de crime para a coleta dos vestígios deixados pela infração, isto é, para realizar a perícia. Ao estilo da série de televisão SCI, lembram? Naturalmente, adaptado para as condições “Brasil”, ou seja, muito mais “locais” para atender e com muito menos tecnologia, isto sem falar na questão da remuneração! De qualquer sorte, apesar do meu trabalho ser psicologicamente “impactante”, gosto muito do que faço. Paralelamente a esta atividade, ministro aulas nos cursos de formação de agentes de segurança nas academias de policia aqui do sul, bem como, atuo como Tutor nos cursos EAD desenvolvidos pela Senasp – Secretaria Nacional de Segurança Pública. Meu currículo completo, se alguém estiver interessado, está disponível no formato Lattes no link .

A arte sempre me acompanhou
A arte, de uma forma geral, sempre me acompanhou. Desde que me conheço por gente, lido com a arte, seja na forma de música, desenho, pintura, poesia ou literatura. Acredito que deva haver ai algum componente genético, visto que meu pai era músico, embora amador. Além disto, meu filho mais velho é músico profissional, enquanto minha caçula é estudante de Arquitetura. Como se percebe, estou imerso num mundo de artistas, logo não poderia deixar de ser contagiado por esta atmosfera. Entendo a arte como uma forma essencial de comunicação: sempre que se deseja transmitir algo subjetivo recorre-se à arte, em qualquer de suas formas. Em função desta necessidade de comunicação, já transitei por quase todas as formas de arte, entretanto, ultimamente, tenho me dedicado mais à poesia e a literatura. Talvez pela facilidade proporcionada pelos computadores. Hoje, quando estou trabalhando numa destas espetaculares máquinas, se sinto vontade de escrever alguma coisa, simplesmente abro um documento novo e escrevo os meus textos, em prosa ou verso, não importa. Depois, salvo o texto e retorno ao trabalho com o computador, como se nada tivesse acontecido. Mais tarde, confiro o texto criado; se não ficou bom, descarto; se estiver legal ou necessitar de algum ajuste, guardo-o. É tudo muito simples.

Jamais procurei retratar verdades ou fantasias
Nunca me preocupei em definir se isto é um dom ou uma necessidade, penso que, talvez, seja os dois simultaneamente! Também, jamais procurei retratar verdades ou fantasias. Minhas obras misturam tudo isto: parte trata da realidade, parte advém de minha imaginação, razão pela qual não tenho nenhum tipo de compromisso, seja com a realidade, seja com a arte de escrever. Estabelecer compromissos é impor limites e limites não combinam com as artes!

Autores preferidos
Como tenho uma formação eclética, leio de tudo, desde noticias em jornais e revistas até tratados de Física Quântica e Relativística, passando pelas obras literárias, inclusive os clássicos. Releio seguidamente Marion Bradley (As Brumas de Avalon), estilo descritivo de que gosto muito. Mas tenho predileção por obras de ficção, tipo Arthur Conan Doyle (Sherlock Holmes), Arthur Clarke, etc..., e por livros que tratam da idade média, castelos, cavaleiros templários e coisas do gênero.

A CBJE
Conheci a CBJE através da Internet. E isto foi fundamental para a divulgação de meus trabalhos. Como sempre escrevi, tenho textos bastante antigos, os quais, entrementes, nunca foram publicados, seja por falta de interesse meu, em razão de minhas atividades profissionais, seja pela ausência de oportunidades. A chance de torná-los disponíveis e visíveis ao público me surgiu agora, com os projetos desenvolvidos pela CBJE. É deveras gratificante receber um e-mail elogiando um determinado trabalho teu por parte de alguém que você nunca ouviu falar, ou ainda, ouvir um conhecido dizer-te “olha, gostei muito do teu texto publicado na Antologia tal”. Estes fatos, além de alimentar o ego, estimulam o crescimento de qualquer autor. Tanto é que já estou pensando até em publicar um livro solo, coisa que jamais me passou pela cabeça em tempos pretéritos.

Um conselho para os novos
Aos novos autores, do alto do meu ceticismo, sugiro de esqueçam estas baboseiras de sorte, oportunidade e dom para determinada atividade, principalmente, em se tratando da atividade literária. Se você gosta de escrever, escreva! Quanto mais você escrever, melhores serão os teus textos, seja em que estilo for. Quando tiver redigido um número razoável de texto, passe, então, a publicá-los. E lembre-se: aquele escritor que você acha sensacional, magnífico, não nasceu com o “dom” para escrever (pelo que sei, todos nascem analfabetos!!!), ele apenas começou a escrever, e a praticar a escrita, mais cedo do que você. Para quem trabalha sério e com determinação, o sucesso é inevitável!

Contato:mallmith@hotmail.com