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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 21 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.


Juliana Silva Valis

Eu...
Nasci na cidade de Brasília - DF, em 1984. Sou formada em Direito pela UnB (Universidade de Brasília) e atualmente trabalho na área jurídica, como servidora pública federal. Também escrevo, de forma amadora e despretenciosamente, com o pseudônimo "Juliana Valis", nos gêneros: poesia, prosa e crônica. Participo de diferentes comunidades literárias na Internet e criei um simples site de literatura: www.julianavalis.prosaeverso.net.

"O professor Fabício"
Meu interesse pela literatura surgiu ainda na infância. Estudei em uma escola pública na qual a professora de Português estimulava os alunos a lerem livros infanto-juvenis, de uma forma descontraída, até mesmo premiando aqueles estudantes mais esforçados. Desde então, passei a ler várias obras, em diversos estilos.
Aos treze anos, escrevi um pequeno livro, chamado "O professor Fabrício", mas não pude publicá-lo por falta de recursos financeiros. De qualquer modo, escrevo simplesmente porque gosto de expressar as infinitas faces deste grande enigma que é o "ser humano", na encruzilhada de tantos sentimentos, idéias e dúvidas.
Nesse sentido, penso que a literatura e a arte, em geral, são reflexos autênticos de nossa condição humana, como seres criativos e observadores. A arte nos conecta, de certo modo, pelos sonhos, pensamentos e emoções que temos na alma, de modo a ultrapassar aspectos geográficos ou temporais. Assim, uma obra do escritor inglês William Shakespeare, por exemplo, pode ser apresentada infinitas vezes na arte teatral ou cinematográfica, pela própria transcendência das emoções humanas, seja no tempo ou no espaço. Do mesmo modo, um poema escrito por Vinícius de Moraes, e transformado em música por Tom Jobim, tende a emocionar várias pessoas, em diferentes lugares e épocas.
Em síntese, a arte, em suas múltiplas formas, deriva da necessidade humana de expressão, no intercâmbio de sentimentos, de experiências comportamentais e de idéias infinitas, entre fantasia e realidade, entre alma e mundo, como inúmeras projeções do que podemos ser.

Criando outras realidades
Como sabemos, existem vários estilos literários. O autor que pretenda escrever uma tese científica ou acadêmica, por exemplo, deve comprometer-se com a realidade dos fatos analisados.
Já no âmbito da arte literária, de ficção propriamente dita ou poética, creio que a possibilidade de criar não se restringe ao que chamamos de "realidade". Um escritor ou poeta, com sua imaginação e livre pensamento, pode adotar diversas abordagens literárias, inclusive criando outras realidades, outros mundos, outras perspectivas de interação humana.

Machado, Shakespeare, Saramago...
Admiro diversos autores, desde os clássicos até os mais modernos. Pude ler obras de muitos escritores, como Machado de Assis, William Shakespeare, Jane Austen, Franz Kafka, Ernest Hemingway, Clarice Lispector, Fiodor Dostoieviski, José Saramago, entre muitos outros.

A CBJE
Conheci a CBJE pela internet e, desde então, tive a alegria de participar de diferentes coletâneas literárias, conhecendo novos escritores do Brasil. Sou apenas uma iniciante no mundo das letras, ainda tenho muito o que aprender e, nesse sentido, a CBJE me proporcionou um certo crescimento como autora e leitora. Estou aprendendo bastante com a CBJE.

Ampliar horizontes de pensamento
Como mera autora iniciante, sugiro a todos que diversifiquem seus hábitos de leitura, ampliem seus horizontes de pensamento. Refletir sobre o mundo e sobre nós mesmos, inclusive artisticamente, é um sentido que podemos conceder ao desenrolar de nossa existência.



Contato:juliana_slv_law@yahoo.com.br