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| Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 23 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos. |
Valmari Nogueira
Quem sou eu
Sou Valmari Nogueira, nascido a 30/7/1947, natural do distrito de Pimenteira, município de Ilhéus/BA, formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica do Salvador e Oficial da Reserva da Polícia Militar. Resido atualmente em Salvador, terceira maior cidade e berço do Brasil, rica em história e exuberante paisagem, ingredientes esses que muito me inspiram a, de vez em quando, pegar uns papéis e sair rabiscando. E não é que desses rabiscos nascem alguns poemas, algumas crônicas e contos! Como e quando você começou a se interessar por Literatura? Desde a adolescência gosto de ler e de escrever, mas muito do que escrevi foi parar nas lixeiras. Escrever tornou-se para mim, uma quase obsessão. Estando alegre escrevo para relatar esse prazeroso momento. Se triste estou, também escrevo para dar vazão a esse malfadado sentimento e seguir em frente numa boa. Até bem pouco tempo, eu tinha vontade de levar os meus escritos até um grande público leitor. Mas esbarrava num grande impasse. A barreira quase intransponível para o aspirante a escritor entrar no mercado literário, sem um bom QI (quem indicou). Agora, já sessentão, tomei a coragem necessária e editei, numa produção independente, o meu primeiro livro de contos e crônicas: “O Homem que Invultava e Outros Causos”. Fiz um minilançamento por ocasião das minhas bodas de prata e, posteriormente, saí vendendo a amigos e conhecidos. Mesmo sem estar nas prateleiras das livrarias ele imitou um conhecido energético das propagandas televisivas: criou asas... Como é a relação que você identifica entre sua vida e a sua obra? Como a maioria das pessoas que se dedicam ao ofício de escrever, eu me retrato um pouco naquilo que escrevo. Tem um quê de autobiográfico em meus escritos. Quais são seus autores preferidos? Jorge Amado, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Lima Barreto, João Ubaldo Ribeiro, José de Alencar, Castro Alves, Vinicius de Morais, Fernando Pessoa, Dan Brown, Khaled Hosseini, entre outros. Como você conheceu a CBJE e como você vê nossa atuação em relação aos jovens autores brasileiros? Num certo dia do final do ano passado eu navegava despretensiosamente pela internet. Ia meio à deriva quando, subitamente, dei com o costado no site da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Eureca! Bradei. Aí não tive mais dúvidas: este é o caminho que vai me levar à publicação dos meus escritos para um grande público. Imediatamente enviei para a CBJE um conto e um poema. Para a minha felicidade ambos foram selecionados e publicados. Daí em diante foi só alegria! Não parei mais de enviá-los. Até o presente momento meus escritos já estão em dez Antologias: seis de poesias e quatro de contos. Até já fui guindado ao pódio com uma estrelinha de ouro. Prova de que fiz a coisa certa. Os meus contos e poemas estão sendo lidos por um grande público. A atuação da CBJE direcionada aos novos autores brasileiros é, sobremodo, oportuna. Cabe-me como um dos novos escritores por ela divulgados, parabenizá-la pela iniciativa. Sinto, inclusive, não tê-la conhecido há mais tempo. . Que conselho você daria aos que estão começando na carreira? Que leiam e escrevam muito. Sejam persistentes. E não deixem os seus manuscritos mofarem na gaveta. Há muitos concursos literários e editores na internet, que publicam os novos escritores sem que seja necessário o desembolso de altas somas. Então enviem seus manuscritos, e, se aceitos e publicados, corram pro abraço e sejam felizes. Contato: valmarinogueira@gmail.com |