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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 23 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.



Lucia Celeste Vasconcelos Barbetta

Quem eu sou...
Sou engenheira, formada pela UFMG. Na juventude estudei piano por sete anos e adorava música, mas optei pelo caminho da tecnologia. Quando jovem escrevia pouco, mas lia o tempo todo. Aos 10 anos ganhei a coleção do Monteiro Lobato e devorei os livros. Depois continuei: Somerset Maugham, Erico Veríssimo, Hemingway, Tólstoi, Jose de Alencar, Machado de Assis, Gabriel Garcia Marques, Isabel Allende e tantas outras obras chegassem às minhas mãos. Sabia de cor praticamente todas as letras do Chico Buarque.
Casei e posso assegurar que a família, marido e três filhos, é o centro da minha vida. Eu os adoro. Estou casada há 35 anos.

A literatura em minha vida
O meu pai lia muito, conhecia de cor e escrevia poemas, lembro-me dele recitando “O Melro”, belíssimos versos de Guerra Junqueiro. A poesia sempre esteve viva na casa de meus pais. Meu marido e filhos leem muito, mas pouco se interessam por poesia.
Um poema de Robert Frost, “The road not taken”, lembra que o caminho dos poetas é o menos trilhado, onde a relva se mantém verde e escolhê-lo pode fazer a diferença na vida. Eu amo poesia e adoro cantar.

Relação minha vida / minha obra
Após aposentadoria comecei as aulas de canto, depois a colocar letras nas melodias que me encantavam, mas só existiam no instrumental. Coloquei versos em dois chorinhos do Jacob do Bandolim, em uma valsa/choro do Garoto - “Desvairada”. Animada fiz parceria no samba/frevo de um músico amigo, Eduardo Mizutani: a música “Vamos Sambar” ficou em 1° lugar no Festival SESI-RJ/2009. Ele me indicou o caminho dos concursos da Editora Litteris onde passei a publicar poemas em antologias e depois também na CBJE. Brincando costumo dizer que sou poeta bissexto, escrevo de vez em quando.

Quais são seus autores preferidos?
São tantos, que talvez seja melhor falar sobre os que tenho o hábito de ler e reler: Carlos Drummond, Fernando Pessoa, Rilke, Goethe, Robert Frost, Walt Whitman, Emily Dickinson, Pablo Neruda.


A CBJE
Conheci a Câmara Brasileira através de amigos. Considero este um espaço incrível pela receptividade e oportunidade que oferece, não bloqueando os versos mais contidos e premiando aqueles com maior inspiração. Reconhecimento, elogio e destaque são prêmios intangíveis, que impulsionam e estimulam o artista.

Para quem está começando
Sonhe, se exponha, divirta-se, escreva. O espaço existe e também a oportunidade de encantar muita gente sedenta por poesia, sedenta por embriagar-se deste néctar.


Contato: luciabarbetta@gmail.com