Francisco Martins Silva
Uruçuí / PI

 

 

O pescador e a cigana dos olhos azuis

 

Havia um pescador que vivia em alto-mar,
Ele andava em seu barco e com suas redes à pescar.
Um homem solitário que um dia sonhava em se casar.

Havia uma cigana de olhos azuis, azuis da cor do mar,
Do mar que o pescador vivia a pescar.

A cigana então se encontrava
Na beira da praia em busca de peixes a comprar,
E o pescador logo a chegar com seu barco no porto,
E ali a aportar, encontra-se com a linda cigana a lhe esperar.

Ele joga as redes na areia da praia
Com peixes a lhe ofertar,
A cigana se comove com seu gesto salutar,
E  ele a encara e se apaixona pelo seu lindo olhar,
Um olhar de olhos azuis tal como o mar.

Enquanto a cigana recolhe os peixes
Logo sente que o pescador está no seu destino a lhe contemplar,
E ele cheio de alegria se convence que seu sonho está para se realizar.

A cigana seduzida pelo pescador entrega-se àquele amor,
E, os dois numa alegria tamanha dão-se as mãos
Ela alegremente exalta-se de prazer, pois, com ele estar.
E ele jura olhando nos seus olhos azuis que com ela vai casar.

 

 
 
Poema publicado no livro "1º Festival de Poesias Românticas"- Edição Especial - Junho de 2017