Roberto Antonio Deitos
Cascavel / PR

Chuvas e o amor

 

Nuvens cheias de água
Água viva fonte de vida
Pássaros molhados
Cantando escondidos
Chuvas e chuvas chuvarada chovia
Chuvas grossas e finas contínuas e passageiras
Chuvas molhadas e longas...

Chuvas como alma que chora molha
Por dentro e seca por fora
Quando não existe sol no amor
E vida na alma padecem como plantas
Que secam e acabam enfeitando
Lojas de arranjos envelhecidos.

Chuvas molhadas sempre passam
Sol chega noite entra dia nasce o amor floresce
Assim é a vida como flor que desabrocha
É perfume de si mesma como beijo molhado
De profunda ternura pedindo outro
Querendo chuvarada de beijos perdidos
Espalhados pelo corpo como iluminados relâmpagos
Transformados em ternura do amor
Submersos nas fantasias do corpo
Com chuva de desejos nos molhamos
Em nossa garoa felizes nos amamos.

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "1º Festival de Poesias Românticas"- Edição Especial - Junho de 2017