Diego Strauss
Cuiabá / MT

Bianca

Bella Bianca, ó linda Bianca mia,
Em que estado tu me deixas,
E em quais fronteiras me dominas?
Nesse estremecer assim por dentro,
Nesses sonhos, neste remar,
Com meu barco solto em velas,
A te amar, te desejar...
Ah! Minha linda, meu amor e minha sina,
Quem mais como tu, ó pequenina?
Lá nas nuvens dos quintais, uma orquídea e seu perfume,
Sempre alegre, cabritinha,
Me deixando sempre impune...
Quando te vi, meu amor,
O controle então se foi,
Me largou, me confundiu,
E minha alma assim falou:
Ah! Tu, tu, tu...
Quantas flores, quantos fios,
Quantas sedas, quantos rios...
Em dias nublados de azul,
Aqui tu fizeste morada,
Num sorriso doce e sultil,
Agora em doces caminhadas...
Em nós a essência toma gosto,
A poesia se mostra majestosa,
E eu andando feito louco,
Procurando tuas vozes,
Que fiques, amada mia,
Sempre aqui, sempre assim, sempre sempre...
Para no eterno vivermos, a magia do presente. Te amo!