Alberto Magno Ribeiro Montes
Belo Horizonte / MG

 

 

As torres gêmeas do WTC

 


Como duas meninas…irmãs gêmeas, erguiam-se altaneiras
Símbolo de uma cidade, orgulho de uma nação.
Ícone financeiro do mundo.
Julgavam-se intocáveis, porém um dia
Provaram sua vulnerabilidade
Num estrondo ensurdecedor, que as abalaram até as bases.
O fogo e a fumaça escura
Encobriram o sangue de milhares de inocentes
E o mundo, perplexo, a tudo assistia.
Invadiram tua casa e lá fizeram o que quiseram
E muitos chegaram a ter pena de ti.
O autor de tamanha façanha?
Quase ninguém ficou sabendo ao certo quem foi.
Suspeitos? Sim, vários!
E aí entra a hora de pores a mão em tua consciência.
Ó América! Entras na casa dos outros, sem permissão
Como se ela fosse tua propriedade e lá fazes o que queres!
O que te fizeram, é o que  fazes a toda hora, a todo momento.
Matas a fome de muitos, mas também matas a muitos de fome
A teu bel-prazer, a quem te convém
Para aumentar teu poderio econômico.
Não, não é hora de vingança
Cuja consequência seria desastrosa
Com o advento de mais uma guerra sangrenta
Para a história da humanidade
Já tão sofrida, traumatizada por tais eventos bélicos.
É  sim, hora de meditação (de meditares sobre tua conduta).

 

(Por sugestão da Maristela, no ano de 2001)

 

 

 

 




Poema publicado no "Gente importa mais que coisas "
Edição 2020 - Novembro de 2020

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