Isis Martins Giroldo
Quinta do Sol / PR

 

Damas de espadas

 

 

Caminhavam juntas nos ideais
Eram essenciais, do Ás ao Rei
Aos seus senhores foram leais
Criavam jogadas, seguiam a lei

Entre o rei e o valete estavam
Representavam a realeza
Todos sabiam que não brincavam
Faziam parte daquela nobreza

Os reis estavam acima delas
Mas seu poder não discutiam
Desde as cortes europeias
Seus ensinamentos resistiam

Nos jogos impunham respeito
Sendo Ouros, Paus ou Copas
Seu papel faziam direito
Eram duas Damas de Espadas

Na vida ou jogo tudo vale a pena
Tem sorte quem dá a cartada final
A sabedoria ali, reina plena
Duas senhoras, um amor fraternal

 

( Para vó Eurides e tia Anita )

 

 

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Gente importa mais que coisas"
Edição 2020 - Novembro de 2020

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