Helena Maria S. Matos Ferreira
Guapimirim / RJ
Metanoia
Manhã de outono.
Silêncio. Não há sol.
Não há chuva.
Pássaros estão em seus ninhos.
Ainda!
De repente uma lembrança,
De outra manhã de outono,
Cheia de sol,
Da cantoria dos pássaros,
De olhos que enxergavam felicidade.
Ei! Duas borboletas amarelas!
Uma grande borboleta azul!
Trouxeram paz e alegria ao jardim.
O sol já ensaia um raio aqui,
Outro raio ali.
E a tristeza do dia cinzento?
Dissipou-se. Metanoia.
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