Anchieta Alves de Santana
Uruçuí / PI
O sonho não acabou
Perdido num labirinto...
Ainda há pouco
Numa sala repleta de ilusões...
Uma legião de homens famintos...
Buscava construir um canto fraterno
[e duradouro...
Nessa mutação inexorável
[do sonho humano.
Não. Do sonho não, da vida.
Da vida germinada
Na selvageria do capital
[um sistema embrutecido!
Mas o sonho de fraternidade não acabou!
E nem pode. Não. Não pode acabar.
Ainda há um hiato nessa magia
Pra um canto cidadão
Mesmo que seja
Num rosário de lamentações!
Futuro? Ele é necessário??
Ah! Não se vive no futuro.
Tateia-se no presente.