Anchieta Alves de Santana
Uruçuí / PI

 

 

O sonho não acabou

 


Perdido num labirinto...
Ainda há pouco
Numa sala repleta de ilusões...
Uma legião de homens famintos...
Buscava construir um canto fraterno
                               [e duradouro...
Nessa mutação inexorável
                               [do sonho humano.
Não. Do sonho não, da vida.
Da vida germinada
Na selvageria do capital
      [um sistema embrutecido!

Mas o sonho de fraternidade não acabou!
E nem pode. Não. Não pode acabar.
Ainda há um hiato nessa magia
Pra um canto cidadão
Mesmo que seja
Num rosário de lamentações!

Futuro? Ele é necessário??
Ah! Não se vive no futuro.
Tateia-se no presente.


 

 

 




Poema publicado no livro "Grandes Poetas Brasileiros"
Edição 2021 - Agosto de 2021

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