João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS
Onde está minha eternidade
Esse meu dom na minha infância caberia
E eu seria tão somente um ser hesitante
Minha eternidade talvez eu buscaria
Renovando-me sempre em qualquer instante.
Em que porta fechada eu certo encontraria
A chave para minha eternidade triunfante
Com pouco amor, mas cheia de agonia
Similar a uma fenomenal roseira falante.
E no caminho da eternidade de meus esplendores
Ao invés de colher brancas e bonitas flores
Colhi cravos mortos, completos de tristeza
E lá no campo do dom de minha eternidade
Eu vivenciei tão somente a bruta saudade
Saudade da minha vida passada, quanta rudeza!
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