San Cardoso
São Paulo / SP
Nômade
O poeta está morto e com ele sopra o pó da areia, além das áridas dunas do deserto através da poeira do tempo...
Entre as nuvens de areia, perambulando, lá vai o nômade...
Sob o vento a soprar forte um gosto amargo de tristeza...
Palavras perdidas no tempo, onde as areias esvoaçam da ampulheta quebrada, que, sopradas pelo vento dissolveram o castelo de areia onde moravam os meus sonhos...
O poeta está morto e com ele sopra o pó da areia além das áridas dunas do deserto, através da poeira do tempo...
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