Isaías Barbosa
Curitiba / PR

 

Uma vida que termina

 

Uma vida que termina
É um ciclo que se acaba
Como se fosse uma sina
É um fim da estrada.

Os fins justificam os meios
Nem sempre os meios justificam os fins
Enfim só desilusão e devaneios
Tudo acaba no meio, no início ou no fim.

O fim é triste e solitário
Tanto como para o rico, tal qual o pobre.
Assim como para o esperto, tal como o otário
Tanto para o miserável, quanto ao nobre.

A vida sempre termina numa tumba gelada
Ou num forno crematório bem quente
Depois de tudo conquistado vira nada
Tanto faz para um ateu ou para um crente.

No fim o que fica é só o amor e amizade
Que você cultivou durante a vida em tudo
É o que leva contigo para a eternidade
Quando encontrará com Deus o Dono do mundo.

 

 
 
Poema publicado na "Nós & Eles "- Edição Especial - Janeiro de 2017