Carlos Marcos Faustino
Tupã / SP

 

 

De tanto amor

 

De tanto  amor, daquele nascido
Brotado depois de um riso,
De um olhar de manhãs vestido
“daquelas que adentram janelas”
Feito luz de um sol ainda tímido

De amor, daquele tão imenso
Denso  feito mar calmo  sem vento
Apenas no ritmo da brisa
Levando meu barco pelo tempo
Numa doce e suave cantiga

De amor, daquele tão mágico
Transformando meus momentos
Trazendo- me alento  e calma
Como uma valsa,
Bailando em minha alma
Nos confins do meu pensamento.

De amor, desse  tanto amor possuído
É que vou seguindo inundado
Completamente apaixonado
Feito estrela, esse amor
Mantém minha vida acesa
Pelo tempo que preciso for
Sendo Todo o ar que respiro
E da minha caminhada o meu maior motivo.

 

 

 
 
Poema publicado na "Nós & Eles "- Edição Especial - Janeiro de 2017