João Riél de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

O campo

 

 

Alegres são os campos e verdes os arvoredos...
São claras e frescas as águas de cristal...
Não existe até hoje algo assim tão natural.
Brotam das veias negras dos rochedos...

São ásperos os montes, e silvestres os penedos.
Tecidos em um grande concerto tão desigual.
Que se fizeram sem permitir ao meu mal...
Que desabrochasse desse meu ser tão cedo.

O campo já não mais me vê como em criança
Vi acabar com ele a minha própria esperança,
No lugar do campo hoje só existem plantações.

Nada para mim vai ser novamente como um dia era
Com o tempo, tudo foi mudado em minha atmosfera
Daquelas boas lembranças só existem recordações...

 

  (Mais uma lembrança em versos das paisagens
onde eu livre me criei...
)

 




Poema publicado no livro "Novamente o amor"- Edição 2020 - Agosto de 2020

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