Daniele Bach
Palmeira / PR

 

 

Um poema e um café

 

A ideia de quem torrou o primeiro grão
E saboreou o fruto do fortuito torrão,
A bel-prazer, mas sem saber
Que caberia numa xícara tanto bem-querer.

No início eu não sabia
Que sabor o café tinha.
Da Bélgica ao Japão, procurei respostas em vão.
Fruto sem espinho, que de repente virou “cafezinho”,
Desconfio que o sabor, tenha lá seus aromas de amor.

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos Brasileiros"- Edição 2019 - Março de 2020