A ideia de quem torrou o primeiro grão
E saboreou o fruto do fortuito torrão,
A bel-prazer, mas sem saber
Que caberia numa xícara tanto bem-querer.
No início eu não sabia
Que sabor o café tinha.
Da Bélgica ao Japão, procurei respostas em vão.
Fruto sem espinho, que de repente virou “cafezinho”,
Desconfio que o sabor, tenha lá seus aromas de amor.
Poema
publicado no livro "Versos Brasileiros"-
Edição 2019 - Março de 2020