Rivanildo de Castro Bezerra
Campina Grande / PB

 

 

Na sombra do umbuzeiro

 

Das onze pra frente num dava mais pra carpir
O sol martratava o chão e o chão martratava os pés
Mas ficava a sombra do umbuzeiro
Dizendo ao pé do ouvido o tempo inteiro
"Vem e drome nessa sombra que é tua"
E eu, sertanejo arisco da coisa
gritava então pra Ritinha Sapeca
"Vem morena sestrosa
que a sombra é nossa
é hora boa de salientar!"

 

 

 
 
Poema publicado no livro "E por falar em saudade..."- Edição Especial - Abril de 2017