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Romilton Batista de Oliveira
Itabuna / BA

 

 

Meu rio cachoeira

 

O rio que mora em mim é um rio de águas vivificantes
Que em cachoeiras e ondas se movimentam de cima a baixo
Forçando os olhos grapiúnas a observarem-no e a maravilharem-se
Pois ao olhar para o rio via-se em seu todo poesia viva, potente e eficaz.

O rio que mora em mim só existe em minha saudosa e rica memória
Pois nele eu nadei e nele minha mãe muito pescou e com ele também aprendeu
E lavou muitas roupas em suas margens de satisfação com muito amor e dedicação
Era um rio reprodutor de alimento, gozo e pacificação. Era um rio cheio de lembranças.

Hoje o rio está doente. Sua estrada continua a mesma, mas suas águas estão sem forças
Estão contaminadas pela estupidez e avareza humana. Muitos peixes assassinados!!!
Quando eu novamente o verei deslizando com seus cachos ondulados e inspiradores?

Sim. Verei o meu rio em minha memória onírica. Verei o meu rio...
Em meus sonhos ele aparecerá sorrindo ao lado de seus muitos afluentes
Sem esgotos, águas podres, contaminado pelo homem, doente e abandonado à sorte.

 

 
 
Poema publicado no livro "Viver com mais Poesia" - Setembro de 2016