Francisco Martins Silva
Uruçuí / PI

Nosso quilombo, nosso lar

 

Longe, bem longe
Por estradas e caminhos a passar
Andando de pés descalços pelas areias, matas, rochas
E por montanas até encontrar.
Oh! quilombo, nosso refúgio, nosso acalanto, nosso lar.
Negros, de crianças a idosos, homens e mulheres buscando encontrar
Aquele paraíso de refúgio pra se morar.
Oh esperança, sonho vindouro!
Liberdade almejada,
Casa do negro tão desejada,
Nosso quilombo, nosso lar.

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Versos que não se calam"- Edição Especial - Janeiro de 2017