Maria Rita de Miranda
São Sebastião do Paraíso / MG
Quando o amor é cruel
Moça feia, desengonçada,
apenas uma atração:
a loura cabeleira,
raio de luz em dia de sol.
Morava sozinha.
Uma única amiga
enxergava o seu interior
sensível, inteligente, bom caráter.
Permitiu-se amar ao receber flores.
Pilhéria de um desconhecido.
Amor não correspondido que a fez sofrer.
Triste e solitária, a pobre adoeceu.
Diante da amiga sua cabeça pendeu.
Triste suspiro. Ivy se foi... por amor.