Lucia
Celeste Vasconcelos Barbetta
Rio
de Janeiro / RJ
Franzino
Era pequeno, muito franzino
Cabeça grande, cambito fino
Olhando a lua via o destino.
Serei honesto, cheio de amor.
Serei gari ou professor,
Um homem bom, trabalhador.
A esperança era o seu hino
Quando uma nuvem trouxe o escuro
Rapidamente saltou o muro
E foi pra longe da sua praça
Muita esperteza, raça e fumaça
Hoje ele mente, não estudou
Faz falcatruas, bebe um horror!
Nunca trabalha e engordou.
Honestidade foi esquecida
Gaba-se muito da nova vida
O seu sucesso não tem medida.
Embriagado, com desatino
Ele do alto do seu caixote
Quando discursa entoa forte um novo hino.
Grita pras massas:
Eu tenho barba!
Eu sou Jesus!
Eu sou Divino!