Mamede
Gilford de Meneses
Itapipoca
/ CE
Uma
rosa para o meu benzinho
Absorvido pelo mistério
Das sete cores do arco-íres,
Fui ao bosque do “Sanharão”
E ao meio da trilha
Margem esquerda da “Escola Normal...”
A aurora sorrindo...
Mostrou-me um floral.
Então fui a ele,
E para minha felicidade
Flagrei aves em “festa”
Saudando garbosamente
A primavera,
E usufruindo-se da fartura
Que a natureza
Lhes franqueara.
Ao passo que eu
Sedado pela fragrância
Do inusitado jardim,
Fiz-me de um mocinho...
E colhi uma rosa
Para o meu benzinho.
E os “artistas...”
Por demais saciados:
Sustaram a “retreta”,
Voltaram aos ninhos,
Acordaram as suas crias,
E as nutriram com carinho.