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Rosimeire Aparecida de Sousa
Martinópolis / SP

 

Dor



Que dor é esta que abala,
Que me faz sair do chão.
Esquecer vida minha...
E na alma fazer refrão.

Que dor é esta que exala,
Que toca ao coração,
Dor terrível e temida,
Sofre-se na multidão.

Que dor é esta que atrapalha
Os sentidos e a visão.
No tato é repelida,
Palpável na audição.

Que dor é esta que traga,
Dois mundos não mais em união.
Alguns a chamam de saudade,
Outros de dor de paixão.

Dor que só quem a possui sabe,
Às vezes toca com a mão.
Densa e fria dor de amor,
Ligados em separação.

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 72 - Dezembro de 2010