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Eduardo Macário Melo da Costa
Fortaleza / CE

 

O amor e a guerra deixam suas marcas



O amor e a guerra deixam suas marcas
No corpo e no coração, nos olhos e nas mãos
Enquanto o soldado deveria estar em suas alparcas
O homem interno surpreende seus irmãos

Não deveria ele também esconder as cicatrizes?
O amor e a guerra deixam suas marcas
Como as profundas impressões das atrizes...
Não deveria manter-se a distância o soldado, como no mar as barcas?

Não, soldado! Não se iluda com batalhas parcas
Essa guerra não tem fim,por que insistes em lutar?
O amor e a guerra deixam suas marcas
Por que então em vão se desgastar?

Homem, levante-se da cama!
Junte-se ao soldado e recolha os escombros em suas arcas
Para que possa saber que lutou, venceu e ainda ama!
O amor e a guerra deixam suas marcas

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 72 - Dezembro de 2010