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Luzia Magalhães Cardoso
Rio de Janeiro / RJ

 

 

O rio e eu

Acolhida por um freixo
com a mente a flutuar
vi que a rocha sobre o rio
faz o seu curso mudar
Sem ter forças que o levem
novamente à nascente
deita ao leito a própria alma
reerguendo muita gente
Em seu seio, tantas vidas
e também escuro lodo
Espelhando a própria sorte
não se revela ao todo
Na ribeira, aplaca sedes
para o deleite das flores
Larga em quedas desencantos
transmutando as próprias dores
Mas o dia se escondeu
quando a lua em mim entrou
Já não sou mais como antes
nesse rio que passou
.

 
 

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Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 76 - Abril de 2011